23/04/2009

“Lápis, Borracha e Teclado – Tecnologia da Informação na Educação”

Um estudo promovido pela Rede de Informação e Tecnologia Latino-Americana (RITLA) em parceria com o Ministério da Educação e com o Instituto Sangari evidenciou que as escolas brasileiras, em vez de reduzirem a distância que separa os estudantes que têm acesso às novas tecnologias dos que têm pouco ou nenhum contato com a internet, podem contribuir ainda mais para esse tipo de exclusão digital.
O livro intitulado “Lápis, Borracha e Teclado – Tecnologia da Informação na Educação” analisa alguns aspectos como o uso e a posse do computador, o acesso à rede mundial de computadores, a utilidade dessas ferramentas por alunos e professores do Ensino Fundamental, Médio e Superior e os impactos do uso do computador e da internet no aproveitamento curricular dos estudantes. O livro confronta a situação do Brasil e dos países da América Latina com os demais países do mundo.?

Segundo Julio Jacobo Waiselfsz, Diretor de Pesquisas do Instituto Sangari, essas brechas não existem apenas entre grupos de países denominados avançados ou em desenvolvimento, mas também dentro dos próprios países, apresentando fraturas internas que podem ser atribuídas a diferenças raciais, espaciais ou de renda.

Para o Presidente do Instituto Sangari, Ben Sangari, tais brechas são uma nova forma de manifestação das diferenças e divisões já existentes em nossa sociedade. “Entre os estudantes repetem-se as mesmas fraturas geográficas, socioeconômicas e de cor, que encontramos na população total. Espaços que deveriam promover e democratizar o acesso às novas ferramentas tecnológicas acabam beneficiando grupos privilegiados”, observa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário