21/01/2011

Enem: vice-presidente da Sangari amplia o debate na Folha de S.Paulo

Jorge Werthein afirma que não se pode deixar que as falhas ofusquem o grande avanço que o exame representa

O vice-presidente da Sangari, Jorge Werthein, foi destacado na edição da Folha de S.Paulo dessa sexta-feria (21) ao defender o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como um importante avanço da educação brasileira. Diante das críticas geradas a partir dos problemas enfrentados pelos estudantes, Werthein lembrou que o Enem traz a perspectiva do fim do vestibular e da consequente mudança nos currículos dos níveis fundamental e médio, para algo mais compatível com o século 21.

Jornal de maior circulação no Brasil, a Folha de S.Paulo publicou artigo de Werthein na capa do caderno Cotidiano. Em seu texto, Werthein explica que os percalços do exame não podem colocar em xeque o seu valor, de ser um sistema de seleção para o ensino superior mais lógico e humano do que os atuais vestibulares.

Werthein, que é doutor em Educação pela Universidade Stanford (EUA) e ex-representante da Unesco no Brasil, defende que é preciso reconhecer o Enem como um grande avanço e que seria um equívoco atrapalhar sua trajetória por conta de erros de natureza operacional.

O especialista afirmou ao jornal, porém, que os problemas nas últimas duas edições do exame não podem passar em branco, assim como é preciso encontrar uma forma de preservar os interesses dos estudantes. Com suas ponderações sobre o Enem, publicadas também pelo maior jornal do Distrito Federal, o Correio Braziliense, Werthein tem contribuído para o debate em torno do aperfeiçoamento do sistema.

O Enem foi criado em 1998 para servir como um exame de avaliação do desempenho dos alunos do Ensino Médio e, por consequência, da qualidade dos estabelecimentos de ensino nos quais estavam matriculados. Nos dez anos seguintes o número de inscritos cresceu de forma robusta, mas foi a partir de 2009 que o exame ganhou visibilidade e importância.

Naquele ano, o Ministério da Educação (MEC) decidiu que o Enem serviria como critério de seleção para as universidades públicas federais e para quaisquer outras faculdades que desejassem usar o mesmo método. Com mais de 4,5 milhões de alunos inscritos, ou 30 vezes mais do que na primeira edição do exame, o sistema começou a apresentar falhas, tanto na sua organização quanto no conteúdo de provas.

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