A União Astronômica Internacional (UIA) reconheceu o nome ‘Brasileirinhos’ para o asteroide 15453 (XD96), descoberto em 98, pelo astrofísico venezuelano, Orlando Naranjo. O nome foi sugerido, em 2009, pelos estudantes da Escola Municipal Maria Pavanati Favaro, em Campinas, após conquistarem o prêmio ‘Super Solução’ do 3º Grande Desafio, evento organizado pelo Museu Exploratório de Ciências (MC), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O registro do nome pode ser encontrado na página da National Aeronautics and Space Administration, a NASA . Como consta na descrição do registro, Brasileirinhos é uma homenagem a todos os estudantes brasileiros, como forma de incentivá-los a atingir as metas necessárias em seus estudos.
É a segunda vez que o Museu de Ciências da Unicamp alcança o espaço. Em 2007, com o desafio “Apagar o foco de incêndio na floresta” os alunos do Colégio Oswaldo Cruz, de Ourinhos, batizaram o asteróide 12367, do mesmo pesquisador, com o nome daquela cidade. Em 2009, “Você é capaz de salvar uma espécie em extinção?” deu a professora de ciências, Rosa Maria Siviero, e aos alunos Danklas Santos, Fernando Cezar Filho, David Macedo, Heloísa de Souza, Jônatas Santos e Michael da Silveira, a oportunidade de refazer o feito, homenageando estudantes de todo o país.
Um prêmio para a eternidade. Para a Diretora Educacional do MC, Adriana Rossi, batizar um asteroide supera o imediatismo dos prêmios materiais e, no sentido etimológico da palavra, eleva o mérito das equipes para limites universais. “Receber isso como reconhecimento pelo sucesso indica o valor do esforço realizado. Serve de estímulo para trabalhar com ciência e qualquer outra tarefa que requeira dedicação e esforço coletivo”, disse.
Poder nomear um asteróide é para sempre, nada de um prêmio material que acaba ou uma atividade que também tem fim. Ter essa honra supera o imediatismo e leva o mérito das equipes para limites universais, até no sentido etimológico da palavra. E receber isso como reconhecimento pelo sucesso numa tarefa deve indicar o valor do esforço realizado. Isso deve servir como um super estímulo para começar a trabalhar com ciência e qualquer outra tarefa que requeira dedicação e esforço coletivo, como o GD.
Não foi tão simples escolher o nome do asteroide. Para chegar até Brasileirinhos, os estudantes atenderam uma série de exigências da UIA: o nome não podia conter mais de 16 caracteres; preferencialmente ter apenas uma palavra; não ser ofensivo; ser pronunciável em qualquer idioma; não se parecer com outro nome já sugerido.
Artigos da época:http://tinyurl.com/2ao7l4m
Fonte: Camila Delmondes / Assessoria de Imprensa
Museu Exploratório de CiênciasUniversidade Estadual de Campinas
23/08/2010
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