
- Tudo isso, nós temos até hoje nas comunidades. Somos um banco de dados da biodiversidade, disse Álvaro Tukano, antes de ajeitar seu tradicional cocar para uma sessão de fotos.
Ele veio ao Rio de Janeiro participar de uma reunião local para a 4ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia (http://www.cgee.org.br/cncti4), a ser promovida de 26 a 28 deste mês, em Brasília. Ao lado de Ildeu de Castro Moreira, Álvaro Tukano percorreu a mostra e ouviu atentamente as explicações do professor da UFRJ e um dos curadores da exposição junto com Luísa Massarani, chefe do Museu da Vida. O indígena afirmou que deve haver mais pesquisa por parte do Estado brasileiro, investindo na preservação da biodiversidade.
- Agimos e interagimos, afirmou ao defender maior destaque nas decisões sobre os diretos autorais em torno do conhecimento milenar indígena. Mas disse considerar positiva a atual participação dos índios, citando a política de cotas nas universidades como um dos instrumentos para a chegada de mais representantes nativos às instituições de ensino superior.
Durante a visita à exposição, Álvaro Tukano apresentou um livro que escreveu em sua língua. E leu no original a passagem sobre uma cerimônia para o tratamento da artrose e dor na coluna. A ideia é difundir ainda mais os conhecimentos adquiridos ao longo do tempo, contribuindo para preservar a cultura de seu povo às futuras gerações.
FONTE: Haendel Gomes - Assessor de Imprensa – COC / Fiocruz
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