22/11/2011

ÁGUA chega ao Rio de Janeiro sob sol forte

Museu deverá receber milhares de visitantes até 22 de março

A exposição Água no Rio estará aberta ao público na cidade do Rio de Janeiro a partir desta quarta-feira após sucesso de visitação em São Paulo, onde a mostra, sob o nome de Água na Oca, recebeu mais de 200 mil pessoas entre 2010 e 2011. Água no Rio ficará em cartaz no Museu Histórico Nacional até 22 de março de 2012. São dezenas de obras, a maioria de grande porte, que combina arte, ciência e tecnologia. O visitante terá a oportunidade tanto de apreciar a beleza das peças quanto aprender a respeito dessa substância fundamental para a vida no planeta.

O passeio pela mostra começa pelas obras do artista plástico inglês William Pye, que produziu esculturas de metal e água, que simulam fontes de onde a água jorra sem molhar o chão. Ele explica que obteve esse efeito graças à maneira como procurou equilibrar as peças. Uma delas, em formato de taça, teve como inspiração fonte que o artista viu na Itália. Depois, o visitante percorre um falso espelho d'água. A obra permite que se caminhe sobre material sintético muito semelhante a água. É como dar passos sobre a superfício de uma piscina.

Em seguida, um painel exibe imagens do fundo do mar, e o visitante tem a sensação de estar diante de um aquário gigante. Sentado sobre boias, ele contempla o oceano repleto de animais marinhos. O espaço antecede a galeria onde se aprende um pouco mais sobre a importância de se economizar água no cotidiano, como na limpeza de um carro ou no banho de um cão. Uma seção antropológica vem logo depois, com peças indígenas que remetem à pesca. Também sobre peixes é o painel seguinte, no qual o visitante pode tocar e ler o nome do animal e também descobrir se ele pode ou não ser criado em cativeiro. Se puder, com a mão sobre a imagem projetada na tela, pode-se movê-lo para dentro de uma rede.

Finalmente, painéis e cubos dão a oportunidade de se descobrir mais sobre o uso da água e sua própria dimensão político-econômica. A última obra da mostra promete "assustar" o visitante: uma casa de madeira simula um barraco sob forte temporal. Dentro dela, ouve-se tanto o ruído da chuva (projetada nas janelas) sobre o teto de zinco quanto o dos trovões, enquanto baldes recebem os pingos das goteiras. É o apelo social da exposição, que revela também o aspecto dramático das chuvas em regiões despreparadas para temporais. Imperdível.


Água Rio de Janeiro
De 23 de novembro de 2011 a 22 de março de 2012

Museu Histórico Nacional
Praça Marechal Âncora - Próximo à Praça XV
20021-200 - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 25509220 / 25509224

Horários
De 3ª a 6ª Feira - das 10h às 17h
Sábados, Domingos e Feriados - das 14h às 18h
Fechado às segundas-feiras; dias 24, 25 e 31 de dezembro de 2011; 01 de janeiro e 18, 19, 20, 21 e 22 de fevereiro de 2012.

Ingressos
Inteira: R$ 20,00
Meia: R$ 10,00 (estudantes, professores e idosos de 60 a 65 anos - mediante apresentação de documento ou carteirinha da instituição)
Escolas agendadas: R$ 16,00 por aluno*

Domingos – preço especial:
Inteira: R$ 14,00
Meia: R$ 7,00 (estudantes, professores e idosos de 60 a 65 anos - mediante apresentação de documento ou carteirinha da instituição).
No segundo domingo de cada mês, a entrada é gratuita.

Entrada gratuita (mediante comprovação): Crianças de até cinco anos de idade; maiores de 65 anos; sócios do International Council of Museums – ICOM; guias de turismo e estudantes de museologia.

Escolas públicas agendadas: isentas de pagamento

* O valor garante o acesso aos seguintes serviços do Programa Educativo
• Horário reservado para a visita guiada
• Visita guiada por monitores especializados
• Material do aluno para cada um dos participantes
• Material do professor para professores acompanhantes.

09/11/2011

Instituto Sangari promove exposição Água no Rio




Ancelmo Gois - O Globo


Depois de seis meses em São Paulo, a exposição Água, do Instituto Sangari, chega dia 23 ao Museu Histórico Nacional, no Rio. Entre as atrações, há a simulação de enchente de grandes proporções. Tudo serve para mostrar a importância da preservação do meio ambiente.